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Opinião
Ricardo Andrade – Comissário de Bordo
Ricardo Andrade
Comissário de Bordo

A opinião de Ricardo Andrade

Opções, sinais e esperas

24 de maio de 2017
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Tenho comentado várias vezes sobre o cenário político que vai antecedendo as Eleições Autárquicas de Outubro de 2017. Freguesia a freguesia, localidade a localidade, vão aparecendo candidatos e candidaturas aos órgãos locais.
Também em Loures vai havendo novidades por acção, mas também por omissão.
Pela primeira vez, em muito tempo, assistimos a uma situação em que uma das principais forças políticas (o Partido Comunista, ou se preferirem a CDU), a saber, ainda não deu indicação clara e pública quanto a quem será o seu candidato à Assembleia Municipal de Loures, nem qual será o caminho que irá traçar para a gestão deste órgão, tantas e tantas vezes desvalorizado no plano autárquico.
Pela primeira vez, em muito tempo, se vão sucedendo apresentações de candidatos a freguesias, por parte de quem tem detém a maioria na Câmara Municipal (o Partido Comunista, ou se preferirem a CDU), mas com uma indefinição pública quanto a quem irá apresentar à presidência do maior órgão fiscalizador do Município.
Enquanto a maioria das forças políticas do Concelho optaram por tratar com clareza, objectividade, igualdade e até de forma simultânea a questão da liderança das listas aos principais órgãos do Município de Loures, a força política que presidiu neste mandato à Assembleia Municipal de Loures (o Partido Comunista, ou se preferirem a CDU) ainda não definiu publicamente o que pensa quanto a esse órgão, podendo dar a entender que menospreza a importância do mesmo, ou que não definiu que rumo dar à condução política desse órgão tão importante.
Naturalmente que respeito as opções políticas das organizações partidárias locais do concelho de Loures, mas penso que o sinal político que passa quando não se dá um protagonismo merecido e natural a uma escolha deste calibre é negativa, para quem tem a obrigação de credibilizar os maiores órgãos autárquicos do Concelho.
Qualquer sinal de que a Assembleia Municipal de Loures é menos importante do que a Câmara Municipal, quando ambas devem ter imensa importância, é negativo. Qualquer ideia de que uma candidatura vencedora ao Município não passa pela candidatura à Assembleia Municipal é, na minha óptica, altamente nociva para a forma como se devem tratar estes dois órgãos autárquicos. Qualquer ideia de uma candidatura à Câmara não estar articulada com uma candidatura à Assembleia Municipal pode ser vista como um sinal de desorientação, ou de problemas encapotados.
Mas como em tudo na vida, saibamos aguardar e, neste caso, esperar que, para todos, o Município esteja sempre em primeiro!

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