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Ricardo Andrade – Comissário de Bordo
Ricardo Andrade
Comissário de Bordo

Um amor que vejo desde o dia em que nasci

Números de um amor

5 de novembro de 2016
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Nestas linhas que, mês após mês, partilho com o caro leitor tenho vindo a escrever sobre diversos temas e, na maioria das vezes, utilizando mais palavras do que números, para fazer valer os meus argumentos e os meus pensamentos.

Hoje resolvi fazer diferente e opto por usar números para demonstrar um amor que, ano após ano, vejo desde o dia em que nasci...o da minha avó São.

1 – O companheiro de sempre da avó São, o meu avô Fernando, que foi, até ficar fisicamente um pouco mais longe de nós, o enorme amor da vida da mulher fantástica, cujo amor aqui procuro colocar em linguagem numérica.

5 – Número de filhos da minha avó e que, exceptuando um (a minha mãe), são para mim dos melhores tios do mundo. A estes há a somar todos os que, não sendo filhos de sangue, são de coração e que depois de entrarem na vida da família, ligados a estes primeiros cinco, ganharam o seu espaço de facto e por mérito no coração dos meus avós São e Fernando.

10 – Outubro, mês em que vinha ao mundo Maria da Conceição Antunes Paula Barroso, mais tarde Maria da Conceição Antunes Paula Barroso da Cunha...a minha avó São ou Sãozinha como carinhosamente a chamo.

14 – Número de bisnetos da minha avó.

15 – Número de netos. Número no qual contamos sempre com a bebé Mariana que, infelizmente, nos deixou demasiado cedo. Número que tem vindo a subir, à medida que os netos vão construindo as suas histórias de vida, contando para isso com a ajuda dos nossos amores. Por coincidência é também o número de irmãos da minha avó.

29 – Dia do mês em que nasceu a melhor avó do mundo.

54 – Número de anos de casados dos meus avós.

1926 – Ano em que nasceu aquela que viria a ser a matriarca de uma família, na qual quis a sorte que eu nascesse.

1947 – Ano da celebração daquele que, para mim, continua a ser o mais bonito casamento da história do meu mundo.

Podia ainda colocar diversos outros números, mas o que jamais poderei quantificar é o número de sorrisos, de palavras de carinho ou até mesmo de expressões características e distintivas, de histórias divertidas ou de recordações, onde o amor de uma mulher por toda uma família é o denominador comum.

Por tudo isso só poderia terminar estas linhas com um sentido: “Parabéns avó São”!

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