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Opinião
Rui Pinheiro – Sociólogo
Rui Pinheiro
Sociólogo

Fora do Carreiro

SOS Sacavém

2 de julho de 2023
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Ao momento da Presidência de Carlos Teixeira no Município de Loures foi apresentado um projecto de urbanização do Quartel de Sacavém – que felizmente não apenas foi chumbado em Consulta Pública, como logo de seguida o PS perdeu as eleições – que apostava na derrota definitiva da qualidade de vida para os sacavenenses. A associação daquela densificação urbana prevista com o esbulho do território da frente Tejo (também ele com o beneplácito de Carlos Teixeira e a sua equipa e apoiantes) criariam condições para confinar a Cidade a um atavismo físico, social e cultural e parar no tempo e no desenvolvimento.
Passados 8 anos com outra gestão e sem sobressaltos territoriais e, ao contrário, novos desenvolvimentos de qualificação da Cidade (projecto de combate às cheias, qualificação do Largo 1º Maio e do antigo mercado, entre outros significativos investimentos), eis que volta o PS, partido sempre entusiasmado com a ocupação massiva de territórios com urbanizações e já temos em preparação uma nova urbanização para o que poderia e devia ser uma zona de descompressão da Cidade, uma zona de lazer para os sacavenenses, um Convento que poderia ser reabilitado e desempenhar importantes funções sociais, culturais e económicas para a Sacavém e os seus moradores.
Para que se tenha boa percepção do que está em curso, deve saber-se que a empresa que vai urbanizar o Quartel de Sacavém, foi incumbida pela Câmara de Loures de desenhar o projecto de reordenamento da Praça da República. Ou seja, vamos pagar para que alguém faça um projecto de acordo com os interesses próprios e particulares de quem vai urbanizar. Diz o povo que é como meter a raposa dentro do galinheiro. Que paixão é esta por Sacavém ?!...
Socorro, com amigos como estes, Sacavém não precisa de inimigos!

SOS Concelho de Loures

Circula já por todos os meios políticos e económicos do Concelho, mas também noutras esferas empresariais, que a Câmara de Loures já “torrou” a almofada económica deixada pela anterior administração municipal. Parece ser mesmo de acreditar, porque nem os vereadores podem sequer autorizar mil euros de despesa. Estão completamente desautorizados e são já meras peças movidas a ordens presidenciais, que lhes vai sugando todas as verbas para as actividades previstas. Socorro, Loures vai bater no fundo outra vez !

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