Fora do Carreiro
Breves notas de viagem… cá pelo burgo I
5 de junho de 2021
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Aparentemente, contra excessos sportinguistas, tentações consumistas e apelos veraneantes, Portugal está a conseguir, à conta da vacinação progressiva, enfrentar com sucesso o malfadado COVID-19.
A minha singela homenagem à equipa que conduz o processo de vacinação e aos profissionais de saúde a quem cabe fazer a administração das vacinas pelo seu esforço e eficiência.
É esse trabalho eficaz e bem sucedido que nos permite progredir no desconfinamento e nos tem viabilizado maior circulação e a constatação do que se passa no burgo. Anoto aqui uma primeira parte do que vi, nos últimos dias em que circulei mais.
Centro de Saúde de Santa Iria de Azóia em construção
Velhíssima necessidade e aspiração da comunidade santairiense, está finalmente em construção, pela Câmara Municipal de Loures, o tão necessário Centro de Saúde. Foi preciso que a responsabilidade passasse da Administração Central para a Local, para que fosse possível.
Nota +++
Regularização Fluvial e Controlo de Cheias da Ribeira do Prior Velho, também conhecida como obras do “Caneiro de Sacavém”
Uma obra que se sabia complexa, delicada e demorada, mas que já se vê o início da conclusão na Praça da República em Sacavém. É uma obra que se estenderá ainda, percebe-se, noutros troços, mas cuja parte já concluída impulsiona a esperança do fim das cheias na parte baixa de Sacavém.
Nota +++
Rotunda de A-das-Lebres
Está a mexer e admite-se que em breve esteja concretizada a Rotunda de A-das-Lebres, uma intervenção viária indispensável no acesso norte de e para Loures.
Nota +
Escola Básica da Fonte Perra em Sacavém
Merece destaque para nós, entre as muitas escolas que têm sido alvo de importantes intervenções regeneradoras, por ser no nosso bairro de nascimento e por ter sido a nossa escola do ensino primário. É um destaque afectivo, mas representativo de um vasto investimento municipal que se vê e reconhece por todo o concelho de Loures.
Nota ++
Mais Espaço Público ?!...
É mais ou menos consensual desde a antiguidade clássica a assumida divisão entre espaço público e espaço privado, em que este último corresponde à posse e manutenção por interesses de um ou mais indivíduos específicos. Ou seja, só é possível obter mais espaço público se for apropriado por alguma forma, legal ou abusiva pelo Estado aos privados. Quando aparece um candidato autárquico a afirmar pretender mais espaço público devemos deduzir que o iria apropriar? Por nacionalização?!... Ou já começam os disparates?
Nota -