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Ricardo Andrade – Comissário de Bordo
Ricardo Andrade
Comissário de Bordo

Opinião de Ricardo Andrade

Sweet December

4 de dezembro de 2022
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Dezembro é o mês do Natal, o mês de encerramento do ano, o mês da lufa lufa dos presentes, o mês do rescaldo do ano que finda.
Mas dezembro é também aquele mês em que, mais do que em outros, deveríamos colocar muito em perspectiva e pensar no que queremos para os tempos vindouros. É aquele mês em que pensamos em tudo o que passou e em como podemos mudar e até mesmo melhorar.
Sei bem que a loucura do dia a dia torna difícil pararmos para pensar. Sei bem que nem sempre é simples tirarmos um tempo para nós e refletirmos e planearmos como faremos para sermos melhores. Mas estou certo de que cada segundo despendido nestas análises é um momento ganho e não desperdiçado.
Dezembro é também aquele mês em que não devemos esquecer-nos de pensar na família. No meu caso pensar na família é olhar para as várias famílias que a vida me deu e tentar mentalizar-me que devo dar mais de mim não apenas à minha família de sangue mas igualmente aquela que a vida me deu e que são todos aqueles que foram entrando na minha vida e ganhando um espaço bem lá dentro do coração. Aqueles que nunca me falham mas a quem sinto que falho imenso.
Uns estão mais longe, outros mais perto. Uns estão mais presentes no dia a dia, outros mais ausentes. Uns fazem-se mais notados, outros são mais discretos mas nem por isso deixam de ser essenciais.
Mas cada um é uma peça deste puzzle que é a minha vida e que sou eu mesmo. Sem cada um, não seria possível ser tão feliz.
Em dezembro sucedem-se os jantares, almoços e os encontros nos mais variados formatos. Fica curto o tempo para tudo. Fica apertado conseguir conciliar tudo.
Por vezes fica até difícil perceber se vale a pena tanto esforço.
Mas vale… para mim vale.
Porque não só “vale sempre a pena quando a alma não é pequena” como nunca é tarde para tentar abraçar este mês singular e fazer dele um verdadeiro “Sweet December”!
Fazer de trinta e um dias comuns momentos inolvidáveis para mim e para todos aqueles que enchem a minha vida em todos os outros dias do ano. Isso sim… vale o mundo!”

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