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Ricardo Andrade – Comissário de Bordo
Ricardo Andrade
Comissário de Bordo

Opinião de Ricardo Andrade

Participar! Decidir! Votar!

6 de outubro de 2019
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Chega agora ao fim a campanha eleitoral. Culmina assim um longo período iniciado com uma pré-campanha mais intensa e morosa do que estávamos habituados. E começa uma outra fase política em Portugal... a da decisão final eleitoral e posteriormente a de uma nova legislatura em que os representantes na Assembleia da República serão aqueles que os portugueses escolherem.

Esta fase será também marcada não apenas pelos votos em urna mas igualmente pela atitude daqueles que optarem por abdicar do seu direito de voto ao não irem às urnas depositar a sua sentença.

Nestas linhas que habitualmente vos escrevo gostava de passar a todos a mensagem de que tão importante como participar no dia a dia do nosso país através de um acompanhamento próximo da nossa vida política é aquele momento em que cabe a todos e a cada um de nós o transmitir pelo voto qual a nossa decisão.

O caminho para a liberdade de escolha e de decisão em Portugal foi um caminho fundamental trilhado por muitos. Será que estaremos a respeitar esse duro percurso quando optamos por não ir votar? Será que estaremos a ser coerentes quanto criticamos o panorama político e os políticos nacionais mas recusamos dizer o que pensamos na urna? Será que estamos a ser responsáveis quando nos insurgimos contra a política e os políticos por decidirem por nós mas deixamos para outros a mais importante das decisões? Não! Não! Não!

O mais comum em quem se candidata a um cargo público é, normalmente, apelar ao voto em si, nos seus valores e nos seus princípios e não escondo, enquanto candidato pelo PSD à Assembleia da República, que espero contar com o maior número de votos de confiança possíveis por parte do maior número de amigos e eleitores.

Mas quando olho para os últimos, muitos, atos eleitorais em Portugal e para o estado da política no nosso país creio que o mais importante não é combater este ou aquele ideal político que julgo piores que os meus mas sim procurar contrariar essa forma de alienação que é a abstenção.

É o batalhar contra essa forma de desresponsabilização quanto ao futuro. É o apelar ao não a esta forma de parar de lutar por aquilo em que se acredita. Por isso neste último dia de campanha eleitoral, neste dia que antecede o dia de reflexão faço um apelo ao voto de quem me leia! Um apelo singelo mas sincero a que não fiquem em casa! Um apelo sentido e honesto para que decidam conscientemente não deixando nas mãos de outros a vossa voz!

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