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Ricardo Andrade – Comissário de Bordo
Ricardo Andrade
Comissário de Bordo

Opinião de Ricardo Andrade

Enquanto houver estrada para andar

3 de novembro de 2019
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Ao longo de toda uma vida sempre me insurgi contra as injustiças. Ao longo da minha existência sempre me bati para que tratamentos injustamente diferenciados fossem cada vez mais a exceção e não a regra.

Confesso que, desde que me lembro, me incomodaram as desigualdades mas, acima de tudo, me chocava a forma como uns eram tratados de forma claramente mais favorável em detrimento de outros sem que fossem respeitados valores básicos e essenciais de igualdade e de equidade.

À medida que fui avançando na idade foi aumentando a minha vontade de que todos tivessem igualdades de oportunidade bem como que fossem respeitados os mais basilares princípios de transparência.

Ao dia de hoje recordo cada um dos momentos por que passei em que esse desejo de luta por um mundo mais justo para todos e mais pleno de clareza de intenções foi mais posto à prova.

Ainda bem recentemente fui confrontado com mais um momento em que uma entidade (a Câmara Municipal de Loures) com obrigação de ser justa e imparcial em prol do bem comum, não o foi, esquecendo-se dos mais elementares ensinamentos do que deve ser uma gestão autárquica.

Poderão os leitores dizer que isso é normal. Poderão os leitores pensar que isso é comum. Poderão os leitores dizer que é apenas política.

Eu não acho. Eu não acredito. Eu não me conformo. Mas acima de tudo... eu não aceito!!

E penso ainda que quando desistimos de lutar desistimos do mundo e desistimos de um amanhã que pode e deve ser sempre melhor. Quando nos conformamos permitimos que vençam aqueles que apenas querem um futuro igual ao passado que muitos gostavam que tivesse sido melhor.

Para mim, mais do que ser vencido ou conformar-me, pretendo continuar a pugnar por um mundo melhor, mais justo mas também mais claro e transparente e em que cada vez existam menos razões para que se possa dizer que já não merece a pena sair do conforto de nossas casas para que os tempos vindouros sejam claramente melhores para todos e não apenas para alguns.

No que me toca não deixarei de ser igual mesmo que isso possa incomodar um sistema instituído e a uma atual gestão comunista do município de Loures para a qual a verdade e a justiça apenas existe a seu bel prazer e em que a liberdade de cada um não termina mesmo onde começa a liberdade do outro mas é adaptável a uma cartilha ideológica que não olha a meios para atingir fins.

No que me toca e citando a letra de uma música...” Enquanto houver estrada para andar, a gente vai continuar, a gente vai continuar”!

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