Opinião de João Patrocínio
O REGRESSO
3 de abril de 2021
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Quando lerem estas linhas estaremos a horas da primeira fase da reabertura da restauração com algumas restrições.
Com efeito, a 5 de abril, poderão reabrir ao público as esplanadas de restaurantes, cafés e pastelarias, mas não poderão ter mais de quatro pessoas em conjunto.
Mal posso esperar esse dia, e é com muita saudade desses momentos gastronómicos, mas fundamentalmente, em solidariedade com os nossos operadores do setor, que confesso que já tenho mesa marcada com mais 3 amigos, na esplanada de um dos restaurantes do nosso concelho para essa tão ansiada “rentrée”.
Aliás, devo admitir que no dia seguinte, dia 6, também já tenho refeição agendada noutra esplanada. Assim o tempo ajude, e depressa se completará a semana.
Como já várias vezes aqui afirmei, a razão de ser desta rubrica fica esgotada com a restauração encerrada e quando os operadores estão desanimados, com a maioria a passar situações económicas de penosidade extrema, pelo que anseio, não sem alguma ansiedade, o retomar desta atividade.
É pois, meu dever, apelar a todos aqueles que por razões profissionais, e não só, têm que se alimentar fora de casa, que o façam, que confiem na nossa restauração.
A todos aqueles que o podem fazer, não hesitem. Hoje num estabelecimento, amanhã noutro, vão repartindo essa ajuda um pouco por todos, colaborando assim no arranque dos estabelecimentos.
Com isso estarão a ajudar à retoma de um setor extremamente fragilizado, e do qual depende um elevado número de famílias.
A todos os estabelecimentos que não dispõem de esplanada, mantenham a firmeza e a resiliência, por mais duas semanas, pois a próxima etapa de reabertura da restauração está marcada para 19 de abril, dia a partir do qual a restauração passa a poder voltar a ter clientes no interior, com um máximo de quatro pessoas, enquanto nas esplanadas o limite aumenta para seis pessoas.
É com este apelo e mensagem de confiança que quero assinalar este mês de abril, com espírito positivo para o retomar desta atividade.
Vamos assim ajudar. É o mínimo que podemos fazer, ainda que a todos seja exigido o máximo de cuidados, pois não convém facilitar neste contexto ainda pandémico e no qual não podemos correr o risco de voltar a dar vantagem ao vírus outra vez.