Mel de Cicuta
Setembro mês de decisões
5 de setembro de 2021
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Para além do regresso às aulas, e das múltiplas decisões que os pais têm de tomar, é como todos sabemos o mês das eleições autárquicas.
Nesta edição completamos o ciclo que temos vindo a desenvolver de apresentação dos candidatos autárquicos.
Como critério definimos os que têm candidato à Câmara e à Assembleia Municipal para serem apresentados nas páginas do nosso jornal, com os respetivos candidatos às juntas de freguesia.
Escolher é importante, muito importante, representa uma parte significativa do nosso futuro nas mãos daqueles que nos vão representar e com influência direta daquilo que nos acontece mesmo à porta de casa.
As pessoas podem desligar, desligarem-se, mas o mundo não pára. E o off parcial nada resolve.
Podemos e devemos continuar ligados, a nós, aos nossos, à nossa terra, às nossas responsabilidades.
Se permitirmos que os outros decidam por nós, vamos acabar a comer aquilo que não queremos.
Uma nota para CR7, o homem que não pára de bater recordes e que encontra em cada respiração uma razão para se motivar mais e mais e nunca desistir. Ronaldo é em muitos sentidos uma inspiração. E não estou a falar apenas de futebol.
Como pessoas, somos uma espécie de cocktail daquilo que fomos, daquilo que somos e do que nos podemos tornar, e uma certeza fica: a maior parte dos ingredientes dessa bebida foram escolhidos por nós, por isso, não faz sentido queixarmo-nos na hora de o provar.
O futebol, tal como a política, é um tabuleiro complexo, no qual, quem tem mais sucesso, tem de saber valorizar as suas vitórias e erguer-se rápido nas derrotas. Há segundas oportunidades, mesmo quando quase tudo parece perdido. O espírito de equipa, associado ao trabalho e ao foco, pode trazer vitórias extraordinárias.
Nem todas as vitórias têm a mesma importância e é nas derrotas que se testam as lideranças e a coesão das equipas. É mais fácil despedir treinadores que mudar muitos jogadores. As mais pequenas fragilidades são claramente exploradas pelos adversários e nas vitórias parece que temos sempre mais apoiantes do que aqueles que temos na verdade.
É fácil vender ilusões de curto prazo, é impossível ganhar sempre. Mas, no fim do jogo, podemos e devemos cumprimentar os adversários e respeitar os adeptos. Porque no futebol e na causa pública, as coisas só fazem sentido, se tivermos como missão servir o público. A todos, bom jogo.