Mel de Cicuta
Pela hora da morte
9 de janeiro de 2023
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A inflação é evidente e gritante.
Estamos a viver momentos complexos na Europa e em Portugal, particularmente. Como é habitual, são os que menos têm os que mais sofrem nos momentos de aperto. O fim da guerra na Ucrânia, desejável em todos os sentidos, minimizaria o impacto, mas a grande guerra, a que teimará em não passar é a guerra comercial. Os alinhamentos entre blocos que se perfilam, o Brasil, a Índia, a China e a Rússia com alguns países árabes, os EUA e a nossa Europa, por outro lado, com alguns países árabes. As coisas não são lineares mas não foge muito disto. Mais de dois terços dos governantes da população mundial não condenaram a invasão da Ucrânia e penso que este fator per si nos deveria fazer refletir sem simplificações básicas do género «é o bem contra o mal» ou «os democratas contra os ditadores». Nada neste processo é linear, nada é fácil. Vamos refletindo.
Quem nos fez refletir muito sobre a vida saudável e as questões da nossa saúde foi o Dr. Fernando Pádua, de quem republicamos nesta edição uma grande entrevista que deu ao Notícias de Loures. As almas grandes não partem.
Nota ainda para as cheias que, desta vez, tiveram de facto menos impacto em Sacavém mas que nos causticaram severamente no final do ano passado.
É preciso fazer mais neste concelho para que estas situações não provoquem tantos danos a pessoas e bens.
Para não começar o ano com três notas menos felizes centrar-me-ia na Jornada Mundial da Juventude. Está a chegar. É uma oportunidade para católicos e outros refletirem em conjunto sobre vários temas e é também uma excelente oportunidade para Loures majorar as suas infraestruturas, o que tem feito na zona ribeirinha, e de permitir que alguns negócios possam lucrar com este grande evento. Acredito sinceramente que juntos somos mais fortes.
O ano irá ser o que for. Mas uma coisa tenho a certeza: vou fazer tudo o que tiver ao meu alcance para que possa ser um grande ano. Espero também que faça o mesmo.