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Filipe Esménio – Director
Filipe Esménio
Director

Mel de Cicuta

Paradoxos de um mundo moderno

5 de fevereiro de 2022
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A vida está cheia de paradoxos. O BE e a CDU passam de apoio ao Governo para oposição em campanha eleitoral, manifestando disponibilidade para negociar novo acordo e, após a vitória do PS com maioria absoluta, voltam a ser a oposição à esquerda.

O partido mais atacado em todas as frentes, o CHEGA, elege 12 deputados. O PSD que ia em crescendo entre sondagens e moral na campanha tem a prestação que é conhecida e ainda com um líder recém empossado que cai com estrondo. E Ricardo Araújo Pereira, em nome da democracia não convida um e só um dos líderes partidários para o seu programa.

Empresas em Portugal obrigam colaboradores a vacinarem-se ou a fazerem testes diários ou quase diários, os países nórdicos aliviam significativamente as restrições procurando a normalidade.

Em Loures o PS volta a ganhar nas legislativas e com um excelente resultado.

Ricardo Lima, presidente da Junta de Moscavide e Portela, eleito pelas listas do PS em Lisboa e Bruno Nunes, vereador em Loures do CHEGA, eleito como cabeça de lista em Setúbal, são agora deputados da Nação.

A Rússia aumenta a pressão sobre a Ucrânia e a UE, como sempre, fica essencialmente aos papéis, montada numa NATO que na verdade está mais longe do que já esteve de ser unida.

Estamos no Inverno e não chove e continuamos com uma carga fiscal brutal que todos prometeram baixar. Haja esperança.

Já estou bom do COVID, aos mais atentos, e absolutamente pronto e com certificado de recuperação para ver o meu Benfica ganhar no estádio… desde que tal seja possível.

Acredito muito no futuro… vejo nos mais novos uma energia, uma capacidade e uma forma bem diferente de ver o mundo, mais livres, com menos amarras e muita capacidade… o problema é que ainda vivemos no presente e isso por vezes é chato. Mas noutras vezes não.

Em suma, olho para Portugal e, talvez por ignorância ou estupidez, continuo a ter esperança na humanidade, em particular em Portugal e nos portugueses. Somos pioneiros em muitas coisas e noutras apenas saudosistas.

Não me imagino a viver noutro país por várias razões, segurança, sol, gastronomia, Europa, a verdadeira alma lusitana mas… e acima de tudo, porque gosto.

Vá enfim, Viva Portugal! Viva Loures!

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