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Opinião
Filipe Esménio – Director
Filipe Esménio
Director

Mel de Cicuta

Este ano vamo-nos mascarar de sérios

4 de fevereiro de 2024
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Fevereiro é o mês do Carnaval que vai encher as ruas de Loures com alegria e euforia. O Teatro Nacional da Rua concebeu fazer uma escultura ou instalação, como preferirem, que imortaliza o logotipo da Associação de Carnaval de Loures e o próprio Carnaval. Aconselho a visita.
Nesta edição, temos ainda, uma entrevista a Vasco Touguinha que já estava combinada antes da demissão do governo, após a sua eleição como novo presidente da comissão política de Loures do Partido Social Democrata. Nesta entrevista anuncia o próximo candidato do PSD às autárquicas de Loures, o vereador Nelson Batista.
Após o anúncio de candidaturas ao PRR das obras no parque escolar do concelho, a Escola Secundária da Portela, (vulgo Arco Íris), ficou de fora. Pais e alunos fizeram um protesto à porta da escola, com uma fogueira, manifestando o seu desagrado por esta situação e pela necessidade imperiosa de obras, no seu entendimento. A verdade é que já foi feita uma análise à situação, segundo o Diretor do Agrupamento, Nuno Reis, e neste Verão avançará a reparação do pavilhão gimnodesportivo. Aguardemos.
A questão da habitação continua em foco no concelho, matéria que tem merecido a melhor atenção desde o início do seu mandato, pelo presidente Ricardo Leão e pela vice-presidente Sónia Paixão. A medida passa por uma OPA (oferta pública de aquisição) de duzentas e setenta habitações, pela Câmara de Loures. O problema da habitação é um problema real e complexo. A autarquia tem estado a olhar para a questão com seriedade.
Em março mais novidades surgirão no fim de um Inverno que foi menos severo nas cheias.
As eleições, e este período pré-eleitoral, têm sido marcadas por ações das polícias e do Ministério Público em diferentes áreas da nossa sociedade, com forte impacto nos média.
O impacto que tem nas eleições é difícil de mesurar. A polémica ficou instalada, as dúvidas são muitas mas, não querendo parecer purista, prefiro uma polícia atuante do que uma polícia discreta. Poderá haver excesso de zelo, leituras erradas, mas o mais importante é que a polícia funciona no seu tempo e pela sua própria cabeça.
Pena é que exista um segredo de justiça que na verdade não funciona, para os arguidos que hoje não se podem defender na mesma praça pública onde são diariamente trucidados.
Será importante rever a lei ou acabar com ela ou permitir o direito dos arguidos à resposta nos mesmos termos em que são atacados.
Acredito na justiça com todas as suas lacunas, incompetências e defeitos, pois apesar de tudo existe e vai funcionando.
Bom Carnaval!

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