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Filipe Esménio – Director
Filipe Esménio
Director

Mel de Cicuta

Com vista para o Tejo

4 de abril de 2022
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«Eu sou do Tamanho do que vejo», escrevia Alberto Caeiro, e a população da Bobadela vai ver melhor o Tejo.

Uma boa novidade criada com a vinda do Papa a Loures como noticiamos na última edição, para a Jornada Mundial da Juventude. O concelho de Loures e a Bobadela em particular agradecem, a saída dos contentores da zona ribeirinha.

Ricardo Leão mantém firme a ideia de retirar os contentores da Bobadela e afirmou-o em recente entrevista ao jornal Público. As Infraestruturas de Portugal afirmam ter identificado cinco locais para onde se poderão transferir.

«No entanto, apesar de a deslocalização definitiva só se concretizar em 2026, de acordo com a calendarização aprovada pelo Governo em Abril de 2021, o Complexo Logístico da Bobadela vai ser já alvo de obras de adaptação para acabar com dois dos três terminais existentes, concentrando a atividade apenas num», pode ler-se em artigo do Público.

A ideia de Loures ser um concelho de logística pode de facto mudar, lentamente, e passar a ter, cada dia, mais agricultura, mais indústria e também mais turismo e serviços. Ainda há muito por explorar em Loures.

Nesta edição falamos com um produtor Biológico, da Apelação. Carlos Piedade da Horta do Adão. Uma propriedade de produção biológica, mesmo às portas de Lisboa. Um caso de trabalho e sucesso em que a perseverança deu frutos.

E aproveito para lembrar o mercado biológico do Infantado, onde pode encontrar o melhor que a agricultura biológica tem para nos dar.

Os tempos renovam quadros e Ricardo Lima do Partido Socialista, e Bruno Nunes do CHEGA assumiram os seus lugares no parlamento como deputados da nação. Recém empossados e tendo a responsabilidade de servir Portugal não deixaram de certo, de servir o nosso concelho, embora Ricardo Lima tenha sido eleito pelo circulo eleitoral de Lisboa e Bruno Nunes por Setúbal.

Uma nova era nos espera, nada fica igual neste nosso Portugal. Da guerra na Europa ao rasto da pandemia em que se começa a fazer as primeiras contas dos muitos danos colaterais de um «bicho» que teima em permitir que «caiam as máscaras».

De olhos postos no futuro os dias que se seguem serão no mínimo de incerteza.

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