Editorial
O ATO DE REZAR
7 de março de 2021
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É incrível como, dependendo da geografia, nascemos todos sob influência do “Deus certo”. Se nasceste na India, és provavelmente Hindu, se nasceste na América, és provavelmente cristão, se nasceste no Paquistão é provável que sejas muçulmano...
Ouvi na entrevista do Ricky Gervais no Youtube (Ricky Gervais Destroys Religion - vale a pena assistir).
Este conceito traz consigo a ideia da fé, do confronto com o medo do desconhecido “todo poderoso” e sobretudo com a reza.
Vejam bem, se Deus (qualquer que seja) tem o poder de ajudar e QUER que as coisas corram bem para a humanidade então basta pedir e sacrificar-nos. Trabalhar, honrar as escrituras e fazer o bem, sejam lá quais forem as premissas deste “bem”, o nome desta “escritura” ou o “sacrifício” inerente à atenção merecida do Senhor.
Na prática, tirem o pedido, façam o trabalho, usem o bom senso e acreditem que a ajuda vai chegar… o Deus aqui torna-se indiferente.
Contra mim falo, acredito nos valores cristãos, sinto-me bem na missa e despeço-me com “até amanhã se Deus quiser”, a educação católica está presente na minha família desde sempre, adotando ao longo dos anos mais ou menos modernices. Mas como católica não rejeito a alternativa e respeito a diferença.
No fundo, a energia que se manifesta é a energia que se tem de volta. Pensar positivo, fazer por merecer, dar para receber, amor ao próximo, ficar calado quando não se tem nada de agradável para dizer, rezem a Deus, Alá, Buda, à Santinha que mais gostarem, aos Anjos da Guarda, às Cartas da Maia ou ao Rei Sol.
Façam só uma lista do que querem que vos aconteça e leiam com vontade.
E acreditem.
E leiam em voz alta.
Incluam o fim da pandemia antes de maio que queremos ir para a praia, por favor!
Na minha lista está incluída saúde e boa disposição para vocês todos.
E beijinhos, um em cada bochecha, como fazíamos antigamente.
Não têm saudades??