Das Notícias e do Direito
O stress das férias
4 de agosto de 2024
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Chegados a Agosto é imperativo descansar, divertir-se e ter dias de pândega com família e amigos.
Por decreto! Goste-se ou não, é mandatório.
E que tal marimbar-se para aquilo que os outros possam pensar ou dizer e fazer o que lhe apetece?
Tipo…nada?!
Cada um é como cada qual. O zénite de uns será o inferno de outros.
Há uns anos atrás ouvi um conhecidíssimo radialista que descrevia as suas férias ideais dizendo «ficar sentado no sofá, a babar para uma parede branca».
Há quem use as férias para trabalhar num segundo emprego e obter um rendimento extra.
Ou auxiliar familiares ou amigos em remodelações, ou trabalho no campo ou quaisquer outros projectos.
Eu compro livros e colijo objectivos de leitura para o Verão.
Há quem estude para exames.
Quem faça desporto.
Tire dias para pintar a casa, fazer super limpezas, brincar às decorações e mudar tudo de lugar.
Arrumar os roupeiros, separar as roupas, dá-las, pô-las à venda ou, apenas para quem tem jeito, transformá-las.
Abrir, finalmente, os caixotes da mudança que ficaram debaixo da cama.
Lavar e colocar o serviço da avó em uso.
Comprar livros e material escolar.
Planear o outono.
Guardar tempo e fins de semana para praia fora do tempo, encontros de amigos.
Agendar e realizar exames médicos.
Recuperar trabalho pendente.
Sendo as férias para descansar e assim poder regressar revitalizado, é certo que cada um deve ir ao encontro das suas necessidades e gostos. Com óbvios esforços para satisfazer a família, assim equilibrando gostos e vontades.
Deixe-se levar.
Mude um hábito.
Experimente uma coisa nova.
Planeie um dia diferente.
Ofereça-se uma experiência.
Não tem de ficar num 5 estrelas, ir a uma prova de vinhos ou pavonear-se ao lado das pseudo celebridades.
Compre uma garrafa de vinho e sirva-o nuns copos bonitos.
Faça um picnic. À séria, com toalha, cesto, acepipes e uma bela paisagem.
Leia poesia.
Admire uma obra de arte.
Saia de casa. Vá ler para o jardim mais próximo.
Observe as pessoas.
Dance num bailarico de aldeia, compre uma rifa, uma fartura e tente ganhar um peluche.
E ria.
A vida pode ser-nos tão pesada que o melhor de tudo é soltar uma gargalhada, sempre que a oportunidade surge.
Aproveitar momentos.
Partilhar memórias.
Construir recordações.
Sem stress, sem obrigações e sem tensões.
Boas férias