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Opinião
Rui Pinheiro – Sociólogo
Rui Pinheiro
Sociólogo

Fora do Carreiro

O combate à ignorância é tarefa essencial

6 de novembro de 2022
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COMBATE À IGNORÂNCIA

Temos defendido que o PRR, o famoso Plano de Recuperação e Resiliência tem um erro fulcral que é o de não escolher para seu principal pilar de investimento político, social e económico, o combate á ignorância. Um país pequeno e sem muitos recursos naturais como Portugal, só tem oportunidade de verdadeiro desenvolvimento se apostar na inteligência e na formação integral da sua população.
É uma convicção de princípio e, realertou-me o Brasil, o seu processo político recente e as suas eleições, que evidencia bem como a ignorância generalizada e as crenças – não apenas viabilizam fantásticos “negócios”, com o conhecido dízimo – são a razão de todo o tipo de manipulações dos mais desfavorecidos nos planos económico, social e cultural.
As redes sociais elucidam bem que em Portugal vão sendo reunidas as condições objectivas e subjectivas para a afirmação da ignorância geral e funcional. Ali tem livre curso o insulto e a intolerância que promovem a impossibilidade de qualquer diálogo construtivo, qualquer debate sensato. porque são o instrumento que, como dizia Baptista-Bastos expressam o “egoísmo, a insensibilidade, a frieza de espírito, nascidos de um sistema que liquida os laços sociais de que a humanidade é fundamento, determinam e talvez expliquem este nosso amargo tempo”
Muito me preocupa a emergência, por todo o lado – também no Concelho de Loures – de umas ditas “Igrejas” que mais não são que promotores autorizados da ignorância, da submissão e da manipulação e recebedores activos do dízimo, os tais 10% do vencimento daqueles que mal têm para comer e dar de comer aos filhos.

A REALIDADE DERROTA AS MANIPULAÇÕES

A Rotunda de A-Das-Lebres foi uma obra de grande valor e funcionalidade. Nâo a fez quem lá espeta cartazes. Foram outros !
As obras do “Caneiro” de Sacavém demonstraram já que o dito funciona. Como disse o Presidente da Junta local “Cumprem a sua missão”, de evitar cheias. As manipulações tiveram perna curta.

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