P'la caneta afora
OBVIAMENTE, DEMITO-O(S)
5 de fevereiro de 2021
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Há coisas várias que me tiram do sério, entre elas a estupidez e a arrogância, por exemplo.
Não sou mais do que ninguém. Nem menos, nem mais estúpido, nem mais, nem menos arrogante. Mas por favor... existem limites para tudo! E muito menos que me passem atestados de burrice.
Tudo isto vem a respeito das passadas eleições presidenciais.
Estivemos - no dia das eleições - e continuamos a estar nos dias de hoje mesmo à beirinha do regresso ao passado fascista. E isto não é ser pessimista... basta reflectir sobre os resultados eleitorais.
Mas, como sempre e em tudo, a culpa morre solteira. Todos os candidatos (exceptuando o vencedor, obviamente), mas TODOS mesmo, foram useiros e vezeiros em sacudir a água do capote.
Basicamente a culpa é sempre do Costa. É o que se ouve nas ruas porque os cafés estão fechados. A pandemia também! A abstenção também. E a chuva também. E o confinamento também.
O que vale ao Costa são as costas largas que tem!
A culpa dos resultados eleitorais das últimas eleições é só e unicamente da esquerda portuguesa. De mais ninguém! A esquerda não está a saber renovar. Nem renovar, nem inovar.
A esquerda nacional tem que se apresentar e praticar as doutrinas que a orientam e as políticas que querem executar. Tem de perceber de uma vez por todas que cada vez mais nos dias de hoje “as esquerdas” têm de se unir em “geringonças” ou “engenhocas” ou como lhe queiram chamar. E tudo em nome da desmistificação e da clarificação de quem é oco de ideologia e política e que só anuncia que a “pomada da banha cobra”, faz bem às lombrigas, ao lombago, à unha encravada e aos bicos de papagaio e é uma pomada barata, que nada faz a não ser convencer-nos que só basta adquirir a pomada e ficamos logo curados. Assim reza o parlapié do vendedor de sacos de vento doutrinário e político (assim lhe chama António Barreto).
Mas isto sou a escrever irritado, zangado!
Já não tenho pachorra para, por exemplo, leis contra o piropo!
Mas isto deve ser idade...
Cuidem-se! Usem máscara! Mantenham o distanciamento! Lavem as mãos!
Nós precisamos Todos uns dos outros!
Até eu que só sou português! Nem portugês de bem, nem português de mal! Sou só um português que Ama Portugal! Viva Portugal!
(Para bom entendedor, meia palavra basta!)