Editorial
“Outra História, Outras Estórias”
6 de novembro de 2022
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Ia fazer este texto sobre o estado péssimo que está o Mundo. Mas outros colegas colunistas desta publicação refletem sobre essas questões e não quero “bater mais no ceguinho”.
Recomendo uma leitura para abstrair dos dias menos bons e aproveitar os dias de chuva. Este é especial para mim. Foi escrito por um antigo professor meu de História Contemporânea da Universidade Católica. As aulas dele eram hilariantes. Ele dizia que ia ensinar “o que não vinha nos livros”.
Origens de expressões populares, discursos diretos entre Shakespeare e os dramaturgos concorrentes, enfim… diamantes raros.
Felizmente o que ensinou tornou-se livro.
Convido-o a ler o “Outra História, Outras Estórias” e descubra de onde vem a expressão nortenha “beber um fino” e em Lisboa se chama “imperial”.
Que motivo dizemos que não “percebemos patavina” e outras curiosidades que a língua Portuguesa conserva de geração em geração e descontextualiza com a erosão do tempo.
No livro, o professor inclui ainda alguns “disparates” engraçados com que se foi deparando ao longo do tempo ao corrigir exames dos seus alunos.
Divertido, informativo, e sem dúvida, um ótimo desbloqueador de conversas.
Boas leituras.