Jornada Mundial da Juventude 2023
O “milagre” da frente ribeirinha
6 de fevereiro de 2023
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A pensar no futuro, o autarca de Loures, Ricardo Leão, afirma que, depois da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), o concelho ganha uma frente ribeirinha, mas considera que não tem nada a ver com os gastos do altar-palco.
"Eu não vou sequer comentar se o palco é caro ou se é barato, é uma responsabilidade da câmara de Lisboa. Eu falo da parte de Loures", diz, em declarações à TSF.
"Nós temos um investimento que anda a rondar os nove a dez milhões de euros, mas grande parte deste investimento é para infraestruturar cerca de 70 hectares que irão ficar para um futuro verde e de fruição com equipamentos de lazer, desportivos, de animação." Adianta, sublinhando que, da parte de Loures, "é difícil baixar custos" devido à "infraestruturação do espaço", do qual os técnicos e direção do departamento de obras "analisaram um conjunto de propostas de empresas", sendo esta "a mais vantajosa e que garante que a obra está pronta".
"A única frente ribeirinha, digna desse nome, que o concelho de Loures tem e que estava impossibilitado de usufruir, só com este milagre é que foi possível", defende.
A Jornada Mundial da Juventude, considerada o maior acontecimento da Igreja Católica, vai realizar-se este ano em Lisboa, entre 01 e 6 de agosto, sendo esperadas cerca de 1,5 milhões de pessoas.
As principais cerimónias da jornada decorrem no Parque Tejo, a norte do Parque das Nações, na margem ribeirinha do Tejo, em terrenos dos concelhos de Lisboa e Loures.
As jornadas nasceram por iniciativa do Papa João Paulo II, após o sucesso do encontro promovido em 1985, em Roma, no Ano Internacional da Juventude.