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Entrevistas

Presidente da junta de freguesia de Moscavide e Portela

"Sou melhor deputado por ser presidente de junta"

6 de fevereiro de 2023
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Ricardo Lima é presidente da junta de freguesia de Moscavide e Portela, é deputado da nação e, recentemente, eleito líder da concelhia de Loures do PS. Fomos falar com o homem e com o político.

Com esta atividade política como é conciliar a vida pública com a vida privada?
É preciso ter um grande suporte familiar, a minha mulher, os meus pais, os meus sogros. São um grande suporte de carinho para que eu tenha as funções que exerço. A tua disponibilidade e o teu empenho para a vida pública dependem disso. Quem me conhece sabe que eu gosto de assumir as responsabilidades. Existe um prejuízo familiar. A gestão de horários é difícil, trabalha-se de segunda a domingo, muitas das vezes sem conseguir estar com a família, mas faz parte.

Como avalia o mandato de presidente da junta de Moscavide e Portela que tem exercido?
Fui vereador da Câmara Municipal de Loures e sei o pensar, o sonhar e o fazer acontecer. Presidente de junta será sempre a melhor função pública e aquela que eu mais gosto. Tem corrido bem, também fruto de uma equipa fantástica que trabalha comigo: o executivo, os trabalhadores e os colaboradores da junta. Dizer “primeiro as pessoas” é efetivamente a nossa missão. Em 2017, tínhamos um programa muito criticado pois seria de difícil execução, ambicioso. Cinco anos de trabalho e a nossa previsão, mesmo com uma grande crise social oriunda da pandemia, tem vindo a ser concretizada.
Diria que neste contexto as coisas estão a correr bem melhor do que aquilo que eu pensava. Estamos convencidos que muitos dos nossos projetos mais complexos, planeados há 10 anos, já estarão em fase de execução e vamos cumprir com tudo o que prometemos.

Que projetos é que gostava de destacar?
Se calhar, aqueles que são mais relevantes para mim, poderão não ser os mais óbvios. O mais relevante de todos foi a possibilidade de aproximar a junta de freguesia das pessoas, a participação. Conseguimos incentivar as pessoas a ter o sentimento que uma crítica ajuda a freguesia e é muito importante. As pessoas estarem ativas, com programas de saúde e bem-estar, o programa “Eu sou o futuro da freguesia” e outros programas que abrangem todas as faixas etárias da população, merecem destaque. As atividades geram um efeito de comunidade. Nas obras, posso falar do parque urbano da Portela Norte. Vamos começar a obra este ano, com a qualificação total do Jardim de Moscavide, o parque de estacionamento subterrâneo e a requalificação do mercado de Moscavide, que estão em fase de lançamento do concurso público da concessão. Um dos projetos que a população reclama há muitos anos: requalificar os terrenos que estão nos Jardins de Cristo Rei, na zona do triângulo e na futura zona desportiva. Recordo-me, por exemplo, da via pedonal nos Jardins de Cristo Rei, que fizemos em frente aos bombeiros da Portela (uma reclamação antiga da população) ou as obras em Moscavide da requalificação do parque infantil, entre muitas outras que poderia destacar.

A principal acusação que lhe é dirigida pela oposição é relativa à gestão financeira. O que pode dizer sobre a situação atual da junta?
Esse é um tema importante e temos até sido nós com mais interesse em falar nele. Quando entrámos, tínhamos uma situação caótica. Logo no início, recebo a informação que não havia dinheiro para pagar ordenados. Tínhamos que encontrar uma solução rápida para conseguir resolver esse problema. Fizemos um adiantamento das receitas de dezembro para conseguir pagar os ordenados e subsídios do mês de Novembro. Percebemos logo que íamos ter dificuldades financeiras. Comprometemo-nos com a população num programa eleitoral e tínhamos de o cumprir. Tínhamos de criar condições. “Primeiro as pessoas e as pessoas não são números” o nosso slogan era para levar a sério. Foi difícil, tivemos que ir fazendo acordos daquilo que herdámos e simultaneamente, em 2018, tínhamos que tomar uma opção quanto à regularização dos precários. Representava um incremento de mais €400.000 à nossa despesa. Tínhamos cerca de 50% pessoas nesta situação como precários. Alguns há muitos anos, cinco, dez e até mais. Como é que nós poderíamos dizer “primeiro as pessoas” e numa circunstância destas não fazer nada? Era uma prioridade e aqui tivemos a solidariedade de todas as bancadas e decidimos avançar. Mais um incremento na despesa. Seguimos o nosso caminho mas sem colocar em causa a execução do nosso programa.
Quando chegámos, o orçamento era de cerca de 2 milhões de euros executados e, neste ano, para 2023 temos um orçamento de quase 4 milhões de euros: dobrámos a receita. O ano passado executámos €3.600.000. Conseguimos de 2017 a 2022 aumentar €1.600.000 de receitas e acabámos resolvendo, assim os problemas. Temos mais responsabilidade e mais receita. Estamos convencidos que, no final deste mandato, teremos uma saúde financeira muito melhor do que aquela que encontrámos.
A oposição fala de alguns números e faz o seu papel, mas estamos no caminho certo e não na gestão do dia-a-dia. Se tivéssemos entrado com as contas a zero, receitas zero e dívidas zero, hoje seria, de certeza, uma junta de freguesia muito rica. Fomos aquela que mais aumentou as receitas e iremos chegar ao final com a situação financeira muito boa.

Vai ser candidato ao próximo mandato da junta?
Sim! Uma das coisas que se passou na comunidade foi dar a imagem que eu estava de saída, que tinha vencido as eleições em 2021 e que, em 2022, estava na Assembleia da República. Isso não é verdade. Sempre disse que assumia, em acumulação de funções, a Assembleia da República com a junta de freguesia. Se não fossem compatíveis as duas funções, eu hoje não seria deputado e seria presidente da junta de freguesia. Irei ser candidato à junta, no próximo ato eleitoral dentro do quadro legal, naturalmente, e se o PS confiar em mim.

Como é que se sente como deputado? Passar de uma freguesia para palco nacional?
É diferente. Se eu não fosse presidente da junta, talvez não fosse 100% realizado como deputado. A minha função de presidente da junta permite-me ser melhor deputado. Penso que a maioria dos deputados deveriam passar pela gestão autárquica, para que, na casa da democracia, consiguissem decidir aquilo que é a vida das pessoas e tivessem uma escola de proximidade e de humildade. É a conversa das necessidades e da realidade efetiva. Sou deputado porque sou autarca.

É verdade que um deputado na Assembleia da República consegue ajudar a sua terra de origem?
Sim, é verdade. Aliás, nas bancadas parlamentares estamos organizados por distritos. Temos dias específicos para visitar o território e para contatos com a população. E, assim, geramos propostas concretas.

O mais recente lugar para que foi eleito é o de Presidente da Concelhia de Loures do PS. Quais as propostas e objetivos?
Essa foi a sequência normal de um caminho que estava a ser percorrido, quando em 2011, com o Ricardo Leão, fizemos uma candidatura à concelhia do partido. Concorremos internamente contra uma candidatura que era de Carlos Teixeira. Desenhámos um caminho que teve momentos bons e menos bons, como quando perdemos a Câmara, em 2013, e algumas juntas de freguesia. Costumo dizer que 2013 foi o meu melhor ano, se não tivéssemos perdido aquelas eleições, não teríamos chegado onde chegámos, a muitas freguesias no concelho. Até no PS nacional, onde nos afirmamos hoje como a maior concelhia do PS. Não tenho dúvidas: 2013 foi um ano muito importante. Tínhamos uma estratégia, eu e o Ricardo Leão, em conjunto com outras pessoas: passava por, em 2017, conseguir corrigir resultados com o reconquistar de algumas das freguesias e, em 2021, ganhar a autarquia. Fizemos um trabalho muito sério e conseguimos.

Qual é o trabalho efetivo de uma comissão política? O que é que pensam e o que é que preparam?
É uma mandato de dois anos que pode ser estendido em função do contexto político. Só para percebermos, em termos de população, as freguesias do partido socialista representam 80% da população. A nossa estratégia tem que ser articulada com o objetivo de influenciar a autarquia. A estratégia é segurar as freguesias que temos melhorando resultados e, por outro, lado procurar recuperar onde já fomos poder. Queremos consolidar o resultado municipal e estamos convencidos, cumprindo com aquilo que temos para cumprir, que as pessoas continuam a confiar em nós. Trabalharmos de forma articulada com as freguesias. Queremos ter um papel nas grandes decisões, mesmo que em desacordo com um vereador ou com a Câmara. A campanha começa no dia a seguir às eleições autárquicas e esse é o nosso caminho: trabalhar, trabalhar.

Em termos de visão para Loures o que vê daqui a 10 anos?
Deixarmos de ser conhecidos pela periferia de Lisboa é uma das coisas que temos que combater. Aliás, adotávamos um novo slogan em Loures, lembrando a população que estamos efetivamente no centro não só pelas plataformas logísticas mas também pelas vias. Não podemos ser apenas um dormitório. A atração de novas empresas na modernização administrativa, na digitalização, por exemplo, tem um enorme potencial. Poucos concelhos do nosso país têm a nossa capacidade. Precisamos de ter mais transportes públicos intermunicipais. Apesar de ter havido alguns avanços com a Carris Metropolitana, é preciso fazer mais. Precisamos do metro, seja ele superfície ou subterrâneo. O Ricardo Leão terá essa capacidade de afirmação, não só pela sua experiência como político e pelo reconhecimento que tem internamente no PS e nos seus pares da Associação Nacional de Municípios, da qual faz parte da direção. Loures tem de se afirmar! O que eu quero de Loures daqui a 10 anos é que deixe de ser um concelho periférico, mas sim, um conceito central e um dos mais importantes da grande Lisboa e de Portugal.

Com esta atividade política como é conciliar a vida pública com a vida privada?
É preciso ter um grande suporte familiar, a minha mulher, os meus pais, os meus sogros. São um grande suporte de carinho para que eu tenha as funções que exerço. A tua disponibilidade e o teu empenho para a vida pública dependem disso. Quem me conhece sabe que eu gosto de assumir as responsabilidades. Existe um prejuízo familiar. A gestão de horários é difícil, trabalha-se de segunda a domingo, muitas das vezes sem conseguir estar com a família, mas faz parte.

Como avalia o mandato de presidente da junta de Moscavide e Portela que tem exercido?
Fui vereador da Câmara Municipal de Loures e sei o pensar, o sonhar e o fazer acontecer. Presidente de junta será sempre a melhor função pública e aquela que eu mais gosto. Tem corrido bem, também fruto de uma equipa fantástica que trabalha comigo: o executivo, os trabalhadores e os colaboradores da junta. Dizer “primeiro as pessoas” é efetivamente a nossa missão. Em 2017, tínhamos um programa muito criticado pois seria de difícil execução, ambicioso. Cinco anos de trabalho e a nossa previsão, mesmo com uma grande crise social oriunda da pandemia, tem vindo a ser concretizada.
Diria que neste contexto as coisas estão a correr bem melhor do que aquilo que eu pensava. Estamos convencidos que muitos dos nossos projetos mais complexos, planeados há 10 anos, já estarão em fase de execução e vamos cumprir com tudo o que prometemos.

Que projetos é que gostava de destacar?
Se calhar, aqueles que são mais relevantes para mim, poderão não ser os mais óbvios. O mais relevante de todos foi a possibilidade de aproximar a junta de freguesia das pessoas, a participação. Conseguimos incentivar as pessoas a ter o sentimento que uma crítica ajuda a freguesia e é muito importante. As pessoas estarem ativas, com programas de saúde e bem-estar, o programa “Eu sou o futuro da freguesia” e outros programas que abrangem todas as faixas etárias da população, merecem destaque. As atividades geram um efeito de comunidade. Nas obras, posso falar do parque urbano da Portela Norte. Vamos começar a obra este ano, com a qualificação total do Jardim de Moscavide, o parque de estacionamento subterrâneo e a requalificação do mercado de Moscavide, que estão em fase de lançamento do concurso público da concessão. Um dos projetos que a população reclama há muitos anos: requalificar os terrenos que estão nos Jardins de Cristo Rei, na zona do triângulo e na futura zona desportiva. Recordo-me, por exemplo, da via pedonal nos Jardins de Cristo Rei, que fizemos em frente aos bombeiros da Portela (uma reclamação antiga da população) ou as obras em Moscavide da requalificação do parque infantil, entre muitas outras que poderia destacar.

A principal acusação que lhe é dirigida pela oposição é relativa à gestão financeira. O que pode dizer sobre a situação atual da junta?
Esse é um tema importante e temos até sido nós com mais interesse em falar nele. Quando entrámos, tínhamos uma situação caótica. Logo no início, recebo a informação que não havia dinheiro para pagar ordenados. Tínhamos que encontrar uma solução rápida para conseguir resolver esse problema. Fizemos um adiantamento das receitas de dezembro para conseguir pagar os ordenados e subsídios do mês de Novembro. Percebemos logo que íamos ter dificuldades financeiras. Comprometemo-nos com a população num programa eleitoral e tínhamos de o cumprir. Tínhamos de criar condições. “Primeiro as pessoas e as pessoas não são números” o nosso slogan era para levar a sério. Foi difícil, tivemos que ir fazendo acordos daquilo que herdámos e simultaneamente, em 2018, tínhamos que tomar uma opção quanto à regularização dos precários. Representava um incremento de mais €400.000 à nossa despesa. Tínhamos cerca de 50% pessoas nesta situação como precários. Alguns há muitos anos, cinco, dez e até mais. Como é que nós poderíamos dizer “primeiro as pessoas” e numa circunstância destas não fazer nada? Era uma prioridade e aqui tivemos a solidariedade de todas as bancadas e decidimos avançar. Mais um incremento na despesa. Seguimos o nosso caminho mas sem colocar em causa a execução do nosso programa.
Quando chegámos, o orçamento era de cerca de 2 milhões de euros executados e, neste ano, para 2023 temos um orçamento de quase 4 milhões de euros: dobrámos a receita. O ano passado executámos €3.600.000. Conseguimos de 2017 a 2022 aumentar €1.600.000 de receitas e acabámos resolvendo, assim os problemas. Temos mais responsabilidade e mais receita. Estamos convencidos que, no final deste mandato, teremos uma saúde financeira muito melhor do que aquela que encontrámos.
A oposição fala de alguns números e faz o seu papel, mas estamos no caminho certo e não na gestão do dia-a-dia. Se tivéssemos entrado com as contas a zero, receitas zero e dívidas zero, hoje seria, de certeza, uma junta de freguesia muito rica. Fomos aquela que mais aumentou as receitas e iremos chegar ao final com a situação financeira muito boa.

Vai ser candidato ao próximo mandato da junta?
Sim! Uma das coisas que se passou na comunidade foi dar a imagem que eu estava de saída, que tinha vencido as eleições em 2021 e que, em 2022, estava na Assembleia da República. Isso não é verdade. Sempre disse que assumia, em acumulação de funções, a Assembleia da República com a junta de freguesia. Se não fossem compatíveis as duas funções, eu hoje não seria deputado e seria presidente da junta de freguesia. Irei ser candidato à junta, no próximo ato eleitoral dentro do quadro legal, naturalmente, e se o PS confiar em mim.

Como é que se sente como deputado? Passar de uma freguesia para palco nacional?
É diferente. Se eu não fosse presidente da junta, talvez não fosse 100% realizado como deputado. A minha função de presidente da junta permite-me ser melhor deputado. Penso que a maioria dos deputados deveriam passar pela gestão autárquica, para que, na casa da democracia, consiguissem decidir aquilo que é a vida das pessoas e tivessem uma escola de proximidade e de humildade. É a conversa das necessidades e da realidade efetiva. Sou deputado porque sou autarca.

É verdade que um deputado na Assembleia da República consegue ajudar a sua terra de origem?
Sim, é verdade. Aliás, nas bancadas parlamentares estamos organizados por distritos. Temos dias específicos para visitar o território e para contatos com a população. E, assim, geramos propostas concretas.

O mais recente lugar para que foi eleito é o de Presidente da Concelhia de Loures do PS. Quais as propostas e objetivos?
Essa foi a sequência normal de um caminho que estava a ser percorrido, quando em 2011, com o Ricardo Leão, fizemos uma candidatura à concelhia do partido. Concorremos internamente contra uma candidatura que era de Carlos Teixeira. Desenhámos um caminho que teve momentos bons e menos bons, como quando perdemos a Câmara, em 2013, e algumas juntas de freguesia. Costumo dizer que 2013 foi o meu melhor ano, se não tivéssemos perdido aquelas eleições, não teríamos chegado onde chegámos, a muitas freguesias no concelho. Até no PS nacional, onde nos afirmamos hoje como a maior concelhia do PS. Não tenho dúvidas: 2013 foi um ano muito importante. Tínhamos uma estratégia, eu e o Ricardo Leão, em conjunto com outras pessoas: passava por, em 2017, conseguir corrigir resultados com o reconquistar de algumas das freguesias e, em 2021, ganhar a autarquia. Fizemos um trabalho muito sério e conseguimos.

Qual é o trabalho efetivo de uma comissão política? O que é que pensam e o que é que preparam?
É uma mandato de dois anos que pode ser estendido em função do contexto político. Só para percebermos, em termos de população, as freguesias do partido socialista representam 80% da população. A nossa estratégia tem que ser articulada com o objetivo de influenciar a autarquia. A estratégia é segurar as freguesias que temos melhorando resultados e, por outro, lado procurar recuperar onde já fomos poder. Queremos consolidar o resultado municipal e estamos convencidos, cumprindo com aquilo que temos para cumprir, que as pessoas continuam a confiar em nós. Trabalharmos de forma articulada com as freguesias. Queremos ter um papel nas grandes decisões, mesmo que em desacordo com um vereador ou com a Câmara. A campanha começa no dia a seguir às eleições autárquicas e esse é o nosso caminho: trabalhar, trabalhar.

Em termos de visão para Loures o que vê daqui a 10 anos?
Deixarmos de ser conhecidos pela periferia de Lisboa é uma das coisas que temos que combater. Aliás, adotávamos um novo slogan em Loures, lembrando a população que estamos efetivamente no centro não só pelas plataformas logísticas mas também pelas vias. Não podemos ser apenas um dormitório. A atração de novas empresas na modernização administrativa, na digitalização, por exemplo, tem um enorme potencial. Poucos concelhos do nosso país têm a nossa capacidade. Precisamos de ter mais transportes públicos intermunicipais. Apesar de ter havido alguns avanços com a Carris Metropolitana, é preciso fazer mais. Precisamos do metro, seja ele superfície ou subterrâneo. O Ricardo Leão terá essa capacidade de afirmação, não só pela sua experiência como político e pelo reconhecimento que tem internamente no PS e nos seus pares da Associação Nacional de Municípios, da qual faz parte da direção. Loures tem de se afirmar! O que eu quero de Loures daqui a 10 anos é que deixe de ser um concelho periférico, mas sim, um conceito central e um dos mais importantes da grande Lisboa e de Portugal.

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