Especial Autárquicas 2021

Filomena Francisco - Candidato do il

8 de agosto de 2021

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Filomena Francisco, 43 anos, natural de Tomar e a viver no concelho de Loures há mais de 16 anos. Casada e mãe de dois rapazes, de 14 e 6 anos.

Licenciada em Psicologia Social e das Organizações, com formação em Direito do Trabalho, Coaching Executivo, Sexologia e Liderança e Gestão da Mudança.

Empresária nas áreas de RH e Coaching, Restauração e Alojamento Local e Vice-coordenadora do Núcleo da IL de Loures.

Identifico-me com a Iniciativa Liberal, porque na sua ideologia “as pessoas estão no centro, independentes, com liberdade de escolha e com capacidade para seguir um caminho ético, influenciando a Sociedade e responsabilizando-se pelas suas ações”.

Defino-me por gostar de desafios, ter iniciativa e pelo pragmatismo que incuto aos meus projetos. Sou uma mulher que gosta de “pôr as mãos na massa”.

Objetivos Quantificáveis

Passar a contar com representação nos órgãos autárquicos, para podermos agir em Loures.

CML – Eleição da Filomena Francisco como Vereadora.

AML – Eleger, pelo menos 1 Deputado.

JF – Eleger pelo menos 1 Deputado a cada Assembleia de Freguesia a que nos candidatamos.

O porquê da sua candidatura? Como agirá a IL num concelho sociologicamente de esquerda?

Avancei com esta candidatura porque Loures precisa de novas pessoas na vida política, precisa de se renovar e reinventar e isso só se torna possível se não tivermos medo de avançar e dar a cara. Não podia continuar de braços cruzados a ver o nosso concelho afundar-se. Quero que os meus filhos possam crescer e viver em Loures e que possam ter a melhor qualidade de vida possível.

Não acredito que esse conceito de ser sociologicamente de esquerda exista. No mundo real, as pessoas procuram soluções concretas e objetivas para o seu dia a dia. A ideologia tem vindo a ter cada vez menor preponderância. A Iniciativa Liberal traz um novo paradigma para aqueles que já não se reveem nesta dicotomia esquerda/direita. Somos o partido que se centra nas pessoas e na sua realidade concreta e não em conceitos ultrapassados.

O que podem esperar os Lourenses desta Lista da IL?

Esta lista trará uma nova forma de fazer política, muito mais transparente, descomplicada, que é ao mesmo tempo irreverente e objetiva. É uma lista de pessoas que, mesmo não tendo experiência política, decidiram que era altura de participar e contribuir ativamente para libertar Loures da entropia criada por décadas de políticas comunistas e socialistas.

Razões e objetivos da candidatura, linhas Mestras?

Pretendemos oferecer uma alternativa liberal no concelho e eleger representantes para todos os órgãos locais. Queremos mais transparência na gestão autárquica, valorização do emprego no concelho e acesso à saúde para todos.

Posição após o resultado eleitoral. Com quem se disponibiliza para fazer coligações e com quem não se disponibiliza para fazer coligações.

É a primeira eleição autárquica em que a IL participa, pelo que não fazemos grandes cenários pós-eleitorais. A coligação da Iniciativa Liberal é com os Lourenses e trabalharemos medida a medida com aqueles que também trabalharem em prol do concelho.

O que considera mais relevante na gestão de Bernardino Soares e o que a deixa mais desiludida na gestão dos últimos 8 anos em Loures?

Temos assistido a uma gestão avulso. Medidas de curto prazo e propagandísticas que não são sustentáveis para o progresso que se pretende.

Assistimos também a uma falta de transparência na gestão autárquica, que passa por não ter informação clara e objetiva para um correto escrutínio da atividade do executivo; assistimos à inexistência de um planeamento visível e que mostre o impacto das medidas para o concelho, assim como à falta de visibilidade de quanto algumas medidas custam aos contribuintes.

Estamos na cauda da Área Metropolitana de Lisboa em praticamente todos os indicadores ligados à Economia, Educação e Saúde. Em alguns estagnámos e em outros afastámo-nos dos restantes concelhos. Não é visível um planeamento estratégico capaz de posicionar Loures nos melhores resultados, com impacto visível no aumento de qualidade de vida para os Lourenses.

Qual será a sua primeira medida se for eleita Presidente da Câmara?

Como em todos os meus projetos, começarei por analisar o “estado da arte” atual. Depois o foco será criar um planeamento estratégico que foque o concelho no crescimento dos principais indicadores, valorizando o emprego, a criação de uma marca Loures, criando oportunidades de serviços de saúde para todos e promovendo a ligação da educação – formação ao tecido empresarial. Em paralelo, garantir uma Gestão Autárquica “clara”, para que os cidadãos tenham visibilidade da ação do executivo e para que lhes sejam retirados entraves do dia a dia, permitindo-lhes fazer as suas escolhas e tomar decisões de forma célere.

Como gostaria que as pessoas se lembrassem de si em 2025?

Mais do que lembrarem-se de mim, gostaria que em 2025 as pessoas de Loures tenham orgulho de viver num concelho que cria oportunidades e lhes dá melhores condições de vida; que consiga reter a sua população e dê oportunidades às novas gerações; que crie oportunidades para diminuir o fosso nos mais desfavorecidos; que valorize os seus recursos naturais e históricos, revendo-se na marca Loures. E que tenham orgulho de já não estar na cauda da Área Metropolitana de Lisboa, mas sim a par com outros concelhos que evidenciam melhores indicadores de crescimento.

Visões estratégicas

Economia, Emprego e Turismo

Reduzir o peso fiscal e burocrático e estimular a articulação entre escolas, profissionais e empresas. Criar uma economia dinâmica, atrativa para empresas e empreendedores e facilitadora para quem efetua a sua ação no concelho, aumentando o Valor Acrescentado Bruto da atividade económica. Só dessa forma vai ser possível aumentar a empregabilidade e valorizar mais o emprego, aumentando o poder de compra e melhorando a qualidade de vida dos Lourenses.

No turismo, criar uma marca Loures, ligada a todos os recursos turísticos do Município, por forma a criar uma visibilidade e uma atração à população da AML como um local de excelência para o seu turismo de proximidade e natureza.

Saúde

Em Loures, o acesso aos cuidados de saúde primários é fortemente limitado pelos baixos rácios de médicos e enfermeiros por utente, e pela distância das zonas mais rurais e afastadas aos serviços. A nossa visão é possibilitar o acesso a melhores cuidados de saúde, mais rapidamente e mais perto dos munícipes, independentemente de o fornecedor ser público ou privado.

No que diz respeito ao HBA, faremos oposição à vontade ideológica de acabar com a PPP no Hospital, transformando-o numa entidade de gestão pública.

Educação

A Educação é a base para a liberdade de escolha responsável, pelo que queremos garantir que todos, independentemente da sua condição económico-social, possam aceder ao Elevador Social. Vamos lutar por uma educação com qualidade, proporcionando às famílias que todas tenham a possibilidade de escolher a escola e o projeto educativo que mais se adequa a si.

Taxas e Impostos Municipais

Reconfiguração da carga fiscal (devolução do IRS, redução do IMI e da Derrama Municipal das Empresas) e redução das taxas e taxinhas, garantindo a oferta de melhores serviços para aquelas que não podem ser reduzidas.

Ação Social/Habitação Social

A nossa visão para a Habitação inclui atuar quer na Oferta (pela facilitação do mercado, reduzindo a burocracia e simplificando a fiscalidade) quer na Procura (fomentando o funcionamento do mercado, para todos).

Para situações de exclusão, propomos efetuar um levantamento de situações de habitação não condigna. É exatamente para as populações em situação desfavorecida que o Estado tem que existir. Não para intervir em tudo, mas sim onde é absolutamente necessário. A solução não é, no entanto, criar Bairros Municipais, que funcionam como guetos, mas sim uma Política de Habitação que envolva o setor privado, a reabilitação urbana e o mercado de arrendamento.

Na ação social, a nossa primeira linha de ação é na prevenção das situações de exclusão por motivos económicos, fortalecendo a Economia e a Inclusão Social.

Devemos evitar perpetuar situações de dependência da ação social, apoiando inicialmente de forma mais forte, mas transitória, para que quem pretende sair de situações de exclusão ou desfavorecimento possa recolocar a sua vida no caminho que pretende.

Pretendemos também incentivar a sociedade civil a participar em programas de apoio a situações de exclusão continuada, procurando soluções colaborativas e sustentáveis.

Rodovias/Mobilidade e Transportes

Explorar e otimizar a rede rodoviária existente e o seu serviço às populações, assim como toda a rede de estradas municipais, para melhorar acessos nas zonas rurais. Mais e melhores transportes, mais eficiência e menos custo financeiro.

Pretendemos ainda que projetos de elevado investimento só sejam iniciados após uma análise custo-benefício que fundamente a decisão.

Planeamento e Ordenamento do Território

Promover espaços para que as empresas possam crescer sem obstáculos, defender os espaços públicos, mitigar riscos de saúde pública. Eliminar burocracia para agilizar os processos de licenciamento das AUGI.

Ambiente e Sustentabilidade

Melhorar o bem-estar dos munícipes e promover uma melhor integração do espaço urbano com o espaço natural. Concretizar uma estratégia de aproveitamento dos recursos naturais do Município, de forma que este possa crescer de forma sustentável.

Segurança

Incrementar o policiamento de proximidade, nomeadamente nas zonas identificadas como menos seguras. Isto não significa “encher” de polícia bairros de minorias, nem invadir a privacidade dos cidadãos, mas sim identificar as zonas com índices de segurança mais baixos e reforçar, por via da Polícia Municipal, a prevenção nessas zonas.

Projeto “Género? Liberal!”

O projeto “Género? Liberal!” é um projeto aglutinador que prevê o respeito pela liberdade individual, económica, social e política, independentemente do género. Queremos criar oportunidades para crianças, jovens, mulheres e homens fazerem parte “do centro e não das franjas da sociedade”. O objetivo é trabalhar a PESSOA em três eixos – familiar, profissional e na comunidade.

Numa primeira fase envolver as classes sociais mais desfavorecidas, imigrantes em risco de exclusão social, mulheres ou homens que caíram em situação de desfavorecimento – violência doméstica, famílias monoparentais, etc.; numa segunda fase, considerar medidas no âmbito das políticas de natalidade, de inclusão da mulher nas áreas STEM e na política.