Anuncie connosco
Pub
Entrevistas

Especial Autárquicas 2021

Bruno Nunes - Candidato do CHEGA

2 de maio de 2021
Partilhar

Nome:

Bruno Miguel de Oliveira Nunes

Idade:

44 Anos

Profissão:

Consultor e Administrador de Empresas

Local de Nascimento:

Lisboa

 

O Porquê da rotura com o PSD e o porquê da passagem do PPM para o CHEGA?

A Coligação entre o PPM e o PSD tinha escrito no acordo que a mesma terminaria na noite das eleições, no entanto, o princípio de respeito pelo programa eleitoral estaria salvaguardado e durante alguns meses ainda reunimos em conjunto numa análise e decisão das linhas orientadoras para a estratégia política a implementar no Concelho, no entanto o processo interno de eleições do PSD de Loures acabou por ditar um novo rumo naquelas que seriam as estratégias comuns a apresentar para o Concelho, o próprio PSD, com o seu novo presidente a nível local, transmitiu-me que seria contra coligações por princípio, mesmo não colocando em causa o meu desempenho enquanto deputado municipal, obviamente deixou de fazer sentido trabalharmos em conjunto, e segui o meu caminho sozinho, ao longo do mandato respeitei sempre o acordo principal, quem “rasgou” o princípio de acordo não fui eu, mas não podia submeter as minhas decisões à vontade de um partido que não se revia mais na coligação, o PSD.

O PPM convidou-me para como independente ser o nome indicado pelo partido, pelo meu passado político no Concelho, e pelo conhecimento que tenho de Loures, o projeto que aceitei entrar tinha mais que partidos, um nome, André Ventura, foi ele que obteve o resultado de 2017 e não a coligação, por isso, obviamente com a saída de André Ventura de Loures e com a criação do CHEGA, tendo eu como princípio que a política são as pessoas e as pessoas fazem a política…. Só existia um caminho, o de acompanhar aquele que considero o líder da oposição em Portugal, o líder que a direita não tinha desde a AD, a passagem para o Chega é, portanto, um processo, no meu entendimento natural. Os partidos políticos não são, nem podem ser vistos como clubes de futebol, Portugal de hoje não é Portugal de 1974, ou de 1986, as realidades são outras as políticas e as necessidades das pessoas obviamente são outras também, não podemos ficar presos a lições do passado ou a histórias do partido A ou B.

Razões e objetivos da candidatura, linhas Mestras...

Loures parou no tempo, Loures tem tido nas últimas dezenas de anos uma falta de desenvolvimento que não se entende, estamos às portas de Lisboa e continuamos sem uma política de habitação jovem concreta, continuamos sem metropolitano , continuamos a ter zonas rurais que, ainda hoje, não têm água potável, os empresários são vistos, fruto das políticas de esquerda como os “maus da fita”, não temos um polo universitário, temos problemas graves na habitação municipal, que da forma que é gerida acaba por criar mais descriminação que inclusão.
Loures não pode continuar a ser vista como um subúrbio, não pode sofrer com a especulação imobiliária de Lisboa, e ter serviços da “santa terrinha”, basta ver os valores de arrendamento em Loures. Um município onde os centros de saúde e os mais velhos são destratados, etc. etc. etc. …. Não podemos ser conhecidos apenas pelo Carnaval, Caracol e o genro do Jerónimo.

Posição após o resultado eleitoral. Com quem se disponibiliza para fazer coligações?

Não penso nisso neste momento, não pensamos em coligações, nem pré, nem pós-eleitorais, vimos para defender os nossos valores que são por princípio contra este sistema que tem 47 anos e sempre os mesmos intervenientes.

O que mais elogia e o que mais critica na gestão de Bernardino Soares?

Por graça digo que Bernardino Soares nem é má pessoa, o que o trama são as companhias, ele caiu no Concelho como o salvador do PCP para não perderem Loures, sem ele a CDU não teria ganho, tem dimensão nacional, sinto que se sente frustrado e desejoso de se ir embora para a Assembleia da República ou outros voos, duvido que, caso fosse eleito, coisa que não acredito, cumprisse o seu mandato até ao final. O que tem de mais negativo é o desgaste, a falta de transparência como os contratos das máscaras, do genro etc… nada fez de estruturalmente diferente, os serviços dos SIMAR estão cada vez pior e a culpa a cair em cima dos trabalhadores quando o problema é de gestão, a limpeza urbana, os abastecimentos de água, grandes obras tudo guardado para os últimos meses de mandato, é uma nota negativa no final do teste, falhou, falhou Bernardino Soares, falhou o PCP, basta ver os apoios às empresas e à economia, às famílias durante a pandemia, tudo ao lado.

Qual será a sua primeira medida se for eleito presidente da Câmara?

Reunir os trabalhadores do município, explicar a importância que têm, valorizar o seu trabalho, melhorar as suas condições , interferir junto do governo para mudanças radicais das políticas de contratações e remunerações pública… imediatamente a seguir sairia do gabinete com os trabalhadores da Loures Parque e arrancava todos os parquímetros do município, transferia os trabalhadores para a Polícia Municipal através de um processo de internalização, terminaria o dia a reunir com a ação social da Câmara para que de imediato fosse iniciado um processo de análise de quem realmente precisa de habitação municipal e de quem a usa por abuso do bem público, e todos os que não precisem ou brinquem com rendas de 10 anos em atraso teriam o início da ordem de despejo nesse mesmo dia…

Como gostaria que as pessoas se lembrassem de si em 2025?

Foi ele que independentemente de raça, credo ou religião, os pôs a todos a trabalhar, garantindo que pagassem as rendas que deviam ao município, criou uma verdadeira polícia municipal, protegeu os mais velhos, e os nossos filhos têm orgulho hoje na história de Loures, que nem a conheciam pois o que lhes ensinavam apenas tinha início no 25 de Abril, quando Loures é muito mais muito mais que isso….

Visões estratégicas

Economia/Emprego e Turismo

Apoio concreto à economia local, criação de centros tecnológicos, polos industriais, incentivo na isenção de derrama, e benefícios nas taxas dos SIMAR às empresas.

Ação Social/Habitação Social

Proteger e abraçar os que realmente precisam e não quem vive à conta do estado sem nada querer fazer, separar quem não pode de quem não quer, quem não pode será ajudado a encontrar um caminho que o permita estabilizar, quem não quer vai ter de sair da casa que não paga.

Taxas e Impostos Municipais

Redução ao máximo legal do IMI. Devolução na taxa máxima de IRS. Mudança estratégica da Derrama, promovendo e beneficiando quem cria postos de trabalho no município.

Segurança

Aumento do número de efetivos da polícia municipal que tem mais competências que a que resta atualmente, mesmo não sendo uma força de segurança, mas a lei prevê por exemplo, policiamento na porta das escolas, transportes públicos. O aumento de efetivos seria de imediato com a transferência e internalização dos trabalhadores da Loures Parque. Vídeo Vigilância no Concelho em áreas identificadas. Melhoria da iluminação em diversas freguesias do município.

Educação

Melhoria das condições das escolas municipais, novo planeamento de construção de mais e melhores infraestruturas, correção de erros grosseiros de construção como aconteceu em Camarate com escolas novas.

Saúde

Com a descentralização de competências, em consequência da Lei 50, melhorar as condições dos centros de saúde, temos vários que são uma vergonha. Criação de um plano municipal de saúde mental.

Rodovias/Mobilidade e transportes

Melhoria urgente e aumento da rede de transportes, obviamente que estamos dependentes dos operadores, mas não podemos continuar a ter zonas do município onde a determinada hora deixamos de ter transportes. Aumento da oferta do “Rodinhas”, principalmente para os mais velhos, isenção de pagamento de transportes municipais a criar, para os Lourenses mais idosos.

Outras considerações relevantes

Não basta dizer no café “eles não gostam do CHEGA porque eles dizem as verdades”, temos de sair de casa e demonstrar que o Chega diz e merece a oportunidade de o fazer.

Candidatura - objetivos quantificáveis

Câmara Municipal:

Eleição de 2 Vereadores

Juntas de Freguesia:

Representação em todas as Assembleias de Freguesias do Município

Assembleia Municipal:

4 a 5 Deputados Municipais

Última edição

Opinião