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Ricardo Andrade – Comissário de Bordo
Ricardo Andrade
Comissário de Bordo

Opinião de Ricardo Andrade

A minha escolha? Miguel Pinto Luz!

12 de dezembro de 2019
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Dezembro será um mês importante no panorama político nacional com relevância natural para a entrega do Orçamento do Estado para 2020 e consequente início do debate público deste documento estruturante. Mas Dezembro é também o mês em que continuará a decorrer e se intensificará o processo de escolha da liderança no atual maior partido da oposição em Portugal, o PSD.

Como militante do PPD/PSD, como pessoa que o representa a nível autárquico e que há muitos anos dá a cara por este partido dentro e fora de si mesmo e de Loures, não poderia deixar de partilhar algumas notas com o que penso acerca desta escolha que os militantes do PSD terão que fazer e da qual eu próprio não fugirei nem me esconderei. Tenho assistido a um debate público em que muito se fala acerca de dois candidatos (Rui Rio e Luís Montenegro). Tenho escutado muitos analistas reduzirem a disputa a uma batalha entre estes dois bons quadros do PSD.

O que não tenho escutado é um passar de mensagem concreto acerca dos projetos que ambos têm para o país. O que ainda não consegui ouvir foi uma visão realmente agregadora da parte de nenhum dos supostos favoritos à liderança do PSD. O que ainda não passou foi uma ideia cabal de qual o projeto de nenhum dos dois para o futuro do PSD na construção de um Portugal melhor, mais justo e mais solidário.

Da parte de Rio e Montenegro tenho escutado muito passado e pouco futuro, muita divisão e pouco espírito de união, muitas contagens de espingardas e poucas ideias, grande preocupação acerca de quotas e pagamentos e pouca renovação de protagonistas e de visões modernas para o PSD e para o país. Para mim o PSD nunca foi nem nunca será aquele Partido em que a popularidade é mais importante do que as ideias e jamais será aquela instituição em que uns decidem para que outros meramente confirmem o veredito.

Para mim a força do PSD é mesmo o coração e a voz das bases. Por isso não escolherei nem Rio nem Montenegro. Optarei sim por aquele que mais e melhor representa o futuro do PSD mas acima de tudo de Portugal. Decidirei sim apostar num projeto mais agregador e inclusivo encabeçado por um líder diferente, com um percurso de inclusão verdadeira e equilibrada, por alguém que tem como marca não apenas a modernidade e a capacidade de pensar além do nosso tempo mas a força do trabalho e da dedicação.

Escolherei com toda a segurança apoiar e dar a cara por um dos melhores do meu e de outros tempos (passados e vindouros). Irei com toda a convicção e empenho assumir com clareza de que para o futuro dos mais e menos jovens em Portugal o melhor só pode mesmo ser... Miguel Pinto Luz.

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